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Sim. Esses processos possuem cinéticas distintas e susceptibilidade variável em relação à contaminação bacteriana e, portanto, devem ser tratados de maneira diferente. Fermentação batelada é menos sujeita à contaminação e quando isso ocorre o tratamento é mais fácil. Os sistemas contínuos são mais vulneráveis à contaminação e o tratamento requer alguns cuidados adicionais. A seguir descrevemos cada separadamente:
a) Fermentação batelada: Aplicação de no mínimo 3 ppm em função do volume de vinho bruto. Recomenda-se tratar x+1 dornas, em que x é o numero de dornas do sistema. Ex. 4 Dornas de 1000 m3 e concentração de antibiótico 3 ppm: aplicação de 3 Kg de antibiótico por dorna, de uma só vez, em forma de choque na cuba de tratamento, em 5 pés de cuba.
b) Fermentação batelada e pré-fermentação contínua: Nesse caso o tratamento deverá ser contínuo, por no mínimo 2 rodadas. Estima-se o tempo de retenção do fermento na cuba, o qual será o intervalo entre as aplicações; define-se a dosagem de antibiótico e o volume de vinho do sistema e a quantidade de dornas no processo. Ex. Cinco dornas com volume 500 m3 cada; aplicação de 3 ppm e tempo de retenção na cuba de 2 horas. A aplicação será então 1,5 Kg de antibiótico, a cada 2 horas, por 20 horas (tratamento de 10 dornas). A aplicação total nesse caso será de 15 Kg.
c) Fermentação contínua: O tratamento de choque deve ser feito inicialmente, aplicando-se no mínimo 3 ppm sobre o volume total do sistema, ou seja, o vinho das dornas e o fermento que está sendo tratado na cuba. Ex. de fermentação com dorna primária: 500 m³; dorna secundaria 350 m³ dorna terciária 250 m³, pré-fermentação com 3 cubas de 150 m³. O volume total no sistema então será 1.100 m³ de vinho + 450 m³ de fermento = 1550 m³. O volume total do processo corresponde a 4,65 Kg, que deverão ser aplicados de uma só vez na cuba de tratamento.
Manutenção Aplicação de no mínimo 3 ppm em função da vazão de mosto, por no mínimo 10 horas. Obs.: Em geral, nos sistemas contínuos existe a dificuldade na medição precisa das vazões. Dessa forma a Química Real sugere um cálculo simples para que essas vazões sejam estimadas:
Depende da composição do produto. A levedura tem morfologia e fisiologia distintas das bactérias e não são afetadas pelos antibacterianos Química Real dentro das dosagens recomendadas. A aplicação de produtos específicos melhora a viabilidade e vitalidade da levedura na medida em que matam as bactérias e impedem a formação de ácidos orgânicos tóxicos. Porém alguns produtos disponíveis no mercado, como os clorados, afetam indistintamente qualquer microrganismo e, dependendo da dose, podem provocar diminuição na viabilidade da levedura.